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Andy Barbosa: Tecnologia e Metodologia

07 de novembro 17 min. de leitura

Interview Andy Barbosa

A implementação da cultura ágil nas indústrias brasileiras tem avançado, mas ainda enfrenta desafios significativos, afirma Andy Barbosa 

Especialista é referência em metodologias ágeis no Brasil e no exterior, com mais de 20 anos de experiência em liderança e gestão e foi convidado pela ST-One para um bate-papo sobre o tema 

Com o avanço das metodologias ágeis e o crescimento de tecnologias emergentes, a transformação industrial e organizacional ganhou uma nova velocidade e precisão. Hoje, empresas de diversos setores buscam integrar abordagens que possibilitem respostas rápidas às demandas de mercado, promovendo inovações e criando uma cultura de dados que valoriza a melhoria contínua e a colaboração.  

Para entender como essas práticas estão impactando o setor industrial, a ST-One conversou com Andy Barbosa, referência em metodologias ágeis no Brasil e no exterior.  Para o especialista, embora a implementação da cultura ágil nas indústrias brasileiras tenha avançado, ainda existem muitos desafios. 

De acordo com o especialista, a maior procura por metodologias ágeis e novas tecnologias se dá em setores que precisam se adaptar e inovar rápido, como os de TI e Software ou automotivo. “Esses setores procuram cada vez mais essas metodologias porque precisam se ajustar rápido às mudanças e inovar sempre”, diz. 

Nesse bate-papo, Andy compartilha sua experiência de mais de 20 anos em liderança e gestão, com uma trajetória que inclui o trabalho com grandes corporações e a formação de profissionais ao redor do mundo. Ele discute como a combinação entre agilidade e tecnologia pode transformar operações, capacitar equipes e fomentar uma cultura organizacional inovadora e resiliente. Confira: 

1. Qual mercado industrial você entende que possui uma maior procura por conhecimento em metodologias ágeis e novas tecnologias?  

A maior procura por metodologias ágeis e novas tecnologias está em setores que precisam se adaptar e inovar rápido. Aqui estão alguns deles: 

  1. TI e Software: É o que mais adota métodos ágeis, já que precisa lançar novidades constantemente. 
  2. Finanças: Bancos e fintechs usam ágil para criar produtos melhores e mais seguros rapidamente. 
  3. Automotivo: Com carros elétricos e autônomos, as montadoras usam ágil para acelerar o desenvolvimento de novas tecnologias. 
  4. Manufatura: A indústria busca automatização e uso de dados em produção e logística, e métodos ágeis ajudam a ajustar rápido à demanda. 
  5. Saúde: Telemedicina e análise de dados estão em alta, e métodos ágeis ajudam a implementar essas soluções de forma mais rápida. 
  6. Energia: Com a busca por fontes renováveis, empresas de energia usam tecnologias e métodos ágeis para adaptar suas operações e atender novas demandas. 

Esses setores procuram cada vez mais essas metodologias porque precisam se ajustar rápido às mudanças e inovar sempre. 

2. Qual a relação, no seu entender, de tecnologias IoT voltadas para indústrias e o papel dos colaboradores e metodologias ágeis?  

A Internet das Coisas (IoT) nas indústrias está revolucionando a forma como as operações são monitoradas, gerenciadas e otimizadas. Quando dispositivos IoT capturam dados em tempo real de máquinas, processos e até condições ambientais, eles oferecem insights valiosos que facilitam decisões mais rápidas e precisas. E é aí que o papel dos colaboradores e das metodologias ágeis se torna fundamental. 

Para aproveitar ao máximo o potencial do IoT, os colaboradores precisam estar preparados para interpretar esses dados e agir rapidamente com base neles. Aqui, metodologias ágeis ajudam bastante: elas criam ciclos de feedback rápidos e adaptáveis, permitindo que as equipes ajustem processos e resolvam problemas em tempo real, com base nas informações coletadas pelo IoT. 

Em vez de manter processos rígidos, as equipes conseguem aplicar melhorias contínuas e fazer ajustes rápidos que tornam a produção mais eficiente e adaptada às necessidades do momento. Isso transforma o papel dos colaboradores, que deixam de ser apenas operadores e se tornam analistas e tomadores de decisão, utilizando a tecnologia como aliada para melhorar os resultados. 

Portanto, IoT e metodologias ágeis formam uma parceria que empodera os colaboradores. Eles passam a trabalhar de maneira mais dinâmica e estratégica, tirando o melhor proveito dos dados gerados para impulsionar a eficiência e a inovação dentro das indústrias. 

 IoT e metodologias ágeis formam uma parceria que empodera os colaboradores. Eles passam a trabalhar de maneira mais dinâmica e estratégica, tirando o melhor proveito dos dados gerados para impulsionar a eficiência e a inovação dentro das indústrias. 

Mental health

Copyright: ST-One

3. Qual o impacto, no seu ponto de vista, da aplicação de novas tecnologias em indústrias que possuem lideranças e colaboradores em diferentes hierarquias preparadas com conhecimento em metodologias ágeis?  

Quando novas tecnologias são aplicadas em indústrias onde tanto as lideranças quanto os colaboradores têm conhecimento em metodologias ágeis, o impacto tende a ser transformador. A presença de uma mentalidade ágil em diferentes níveis hierárquicos facilita a adoção e o aproveitamento das novas ferramentas, acelerando resultados e ampliando a capacidade de adaptação e inovação. 

Primeiro, as lideranças com conhecimento ágil podem promover uma visão clara e compartilhada dos objetivos e das vantagens das novas tecnologias, criando um ambiente que valoriza experimentação e aprendizado. Com essa mentalidade, líderes conseguem delegar responsabilidades de maneira estratégica, confiando nas equipes para explorar e implementar soluções tecnológicas sem burocracia excessiva. 

Para os colaboradores, o domínio das práticas ágeis permite que eles atuem de forma proativa e colaborativa, testando rapidamente o impacto das novas tecnologias, seja na linha de produção, nos processos administrativos ou na análise de dados em tempo real. Eles não ficam presos a um único modelo e têm a flexibilidade para ajustar processos de acordo com os insights gerados, o que aumenta a eficiência e reduz o tempo para corrigir problemas. 

Além disso, essa estrutura ágil e preparada diminui as barreiras entre as hierarquias, incentivando a troca de feedback e a comunicação aberta. Isso gera um ciclo virtuoso: as equipes se adaptam rapidamente, os erros são corrigidos com agilidade e as melhorias são implementadas de forma contínua. Em suma, as novas tecnologias em um ambiente com cultura ágil bem estabelecida tornam as operações mais dinâmicas, colaborativas e voltadas para resultados. 

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As novas tecnologias em um ambiente com cultura ágil bem estabelecida tornam as operações mais dinâmicas, colaborativas e voltadas para resultados. 

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4. Como você entende que a aplicação de metodologias ágeis é impactada quando há um cenário em que há investimento em novas tecnologias e quando não há, considerando o cenário industrial?   

A aplicação de metodologias ágeis no ambiente industrial se transforma dependendo da presença ou ausência de investimento em novas tecnologias.  

Vou tentar detalhar os dois cenários: 

  1. Com investimento em novas tecnologias: Quando há investimento em tecnologias, como IoT, automação, e análise de dados, as metodologias ágeis ganham força, pois essas tecnologias facilitam e aceleram a coleta de dados e a execução de melhorias. As equipes ágeis conseguem explorar dados em tempo real, identificar gargalos, e ajustar processos de produção rapidamente. A tecnologia também possibilita a automação de tarefas repetitivas, permitindo que os colaboradores foquem mais em inovação e melhorias incrementais. Esse cenário cria um ciclo de aprendizado e ajuste contínuo que potencializa a agilidade. Em essência, a tecnologia torna as práticas ágeis mais efetivas e amplifica seu impacto. 
  2. Sem investimento em novas tecnologias: Em um cenário sem novas tecnologias, a aplicação de metodologias ágeis ainda pode trazer benefícios, mas enfrenta limitações. A ausência de dados automatizados e insights em tempo real significa que as equipes precisam confiar em métodos tradicionais de monitoramento e comunicação, o que pode desacelerar os ciclos de feedback e a implementação de melhorias. Aqui, o foco da agilidade recai mais sobre a comunicação e o alinhamento rápido entre as equipes, o que exige mais esforço manual para coletar informações e testar mudanças. Os ganhos de eficiência são mais lentos e, muitas vezes, dependem mais da adaptação cultural e da flexibilidade das pessoas envolvidas do que da capacidade de responder a dados precisos e imediatos. 

Em resumo, as metodologias ágeis são mais impactantes e fluídas quando há investimento em novas tecnologias, pois a tecnologia e a agilidade se complementam. Sem a tecnologia, as metodologias ágeis ainda trazem benefícios, mas as equipes precisam compensar a falta de automação com processos de comunicação e avaliação mais intensivos e manuais. 

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As metodologias ágeis são mais impactantes e fluídas quando há investimento em novas tecnologias, pois a tecnologia e a agilidade se complementam 

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5. Como você entende a relação da Cultura de Dados em uma Cultura Organizacional?  

A Cultura de Dados está cada vez mais integrada à Cultura Organizacional, especialmente em um cenário onde as decisões estratégicas precisam ser rápidas, precisas e fundamentadas. Essa relação é importante porque, quando uma empresa tem uma cultura voltada para dados, cada pessoa na organização, desde a alta liderança até os colaboradores na linha de frente, passa a tomar decisões embasadas em informações objetivas, minimizando achismos e suposições. 

Aqui estão alguns pontos principais dessa relação: 

  1. Tomada de Decisão Baseada em Evidências: Em uma Cultura de Dados, as decisões se baseiam em análises e métricas, o que torna os processos mais transparentes e confiáveis. Isso muda o foco da opinião pessoal para evidências verificáveis, promovendo uma tomada de decisão mais racional e fundamentada. 
  2. Autonomia e Responsabilidade: Com acesso a dados confiáveis, os colaboradores ganham mais autonomia para agir e propor melhorias, uma vez que podem justificar suas decisões com números e insights. Isso reforça a confiança entre as lideranças e os colaboradores, criando uma cultura de responsabilidade, onde todos entendem o impacto das suas ações no todo. 
  3. Melhoria Contínua e Aprendizado: A Cultura de Dados impulsiona uma mentalidade de melhoria contínua, já que os dados permitem identificar pontos fortes e áreas que precisam de ajustes. Esse ciclo de feedback alimenta a inovação e promove um ambiente onde o aprendizado é constante e as ações são ajustadas com frequência. 
  4. Colaboração e Alinhamento: Quando dados são compartilhados entre áreas, isso fortalece a colaboração. As equipes conseguem ver como suas atividades impactam outras áreas e se alinham para um objetivo comum, o que diminui silos e aumenta a coesão organizacional. 
  5. Adaptabilidade e Resiliência: Em um mercado dinâmico, uma Cultura de Dados permite que a organização se adapte rapidamente às mudanças. Dados em tempo real, por exemplo, possibilitam uma reação ágil a problemas ou oportunidades, ajudando a empresa a ser mais resiliente. 

Portanto, a Cultura de Dados fortalece a Cultura Organizacional, tornando a empresa mais transparente, colaborativa e focada em resultados concretos. Ela muda o comportamento dos colaboradores e das lideranças, criando um ambiente de confiança e inovação. Em última análise, uma Cultura Organizacional orientada por dados torna a empresa mais competitiva e preparada para desafios futuros. 

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A Cultura de Dados fortalece a Cultura Organizacional, tornando a empresa mais transparente, colaborativa e focada em resultados concretos 

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Connectivity protocols

Copyright: ST-One

6. No seu ponto de vista, quais as melhores práticas para tornar processos manufatureiros mais eficientes, levando em consideração recursos e talentos?  

Para tornar processos manufatureiros mais eficientes, é fundamental adotar uma abordagem que maximize tanto os recursos tecnológicos quanto o talento humano. Aqui estão algumas práticas que considero fundamentais: 

  1. Mapeamento e Padronização de Processos: Antes de qualquer melhoria, é crucial entender e mapear os processos atuais. Com isso, fica mais fácil identificar etapas redundantes, gargalos e pontos de melhoria. A padronização dos processos reduz variabilidade, garantindo que as operações sigam as melhores práticas e minimizando desperdícios. 
  2. Automatização e Uso de IoT: Investir em automação de tarefas repetitivas e em sensores IoT para monitoramento em tempo real aumenta a precisão, reduz erros e libera os colaboradores para funções mais estratégicas. O IoT permite um monitoramento mais próximo de variáveis críticas (como temperatura e vibração em máquinas), o que ajuda na manutenção preventiva. 
  3. Capacitação Contínua dos Colaboradores: Processos eficientes dependem de colaboradores qualificados e atualizados. Programas de treinamento constantes, focados em habilidades técnicas e em metodologias ágeis, ajudam os colaboradores a reagirem rapidamente a mudanças e a resolverem problemas no local. 
  4. Aplicação de Métodos Lean e Six Sigma: Práticas como Lean e Six Sigma são essenciais para eliminar desperdícios e reduzir variabilidades no processo. Essas metodologias ajudam a simplificar o fluxo de trabalho, a otimizar o uso de recursos e a melhorar a qualidade do produto. 
  5. Promover uma Cultura de Melhoria Contínua: Criar um ambiente onde cada colaborador se sinta responsável por melhorias diárias no processo faz toda a diferença. O conceito de “kaizen” (melhoria contínua) incentiva as equipes a identificarem pequenos ajustes que, acumulados ao longo do tempo, geram grandes ganhos de eficiência. 
  6. Manutenção Preditiva e Preventiva: Evitar paradas não planejadas é essencial. A manutenção preventiva e, se possível, preditiva (baseada em dados coletados de sensores IoT) mantém os equipamentos funcionando no seu melhor desempenho, evitando paradas inesperadas e o custo elevado de reparos de emergência. 
  7. Utilização de Análise de Dados: Com o uso de dados coletados em cada etapa do processo, é possível identificar padrões e áreas com potencial de melhoria. Esses dados ajudam a ajustar as operações em tempo real e permitem uma tomada de decisão mais embasada e ágil. 
  8. Aproveitamento de Talentos Internos: Muitas vezes, colaboradores da linha de frente têm insights práticos sobre o processo. Promover programas de sugestões internas e dar voz aos colaboradores nas decisões de melhoria pode revelar soluções criativas e viáveis para aumentar a eficiência. 
  9. Gestão Visual e Transparência de Informações: Ferramentas visuais, como quadros de gestão e dashboards de desempenho, tornam os objetivos e os resultados mais claros para toda a equipe. Isso ajuda os colaboradores a compreenderem melhor o impacto de suas atividades e promove uma cultura de responsabilidade e transparência. 
  10. Foco na Flexibilidade e Adaptabilidade: Processos rígidos dificultam a adaptação a novas demandas do mercado. Manter uma estrutura que permita ajustes rápidos, seja em volumes de produção ou em personalização de produtos, torna a operação mais ágil e competitiva. 

Essas práticas são mais eficazes quando aplicadas em conjunto e com uma visão de longo prazo. Combinando tecnologia e a valorização do talento humano, a manufatura se torna  

7. Você acredita que as indústrias brasileiras têm conseguido implementar a Cultura ágil em seus dia-a-dias? Como você percebe o progresso dessa metodologia nesse mercado?  

A implementação da cultura ágil nas indústrias brasileiras tem avançado, mas ainda enfrenta desafios significativos. Originalmente associadas ao desenvolvimento de software, as metodologias ágeis estão sendo adaptadas para setores industriais, como manufatura e automotivo. No entanto, a transição não é simples. 

Progressos Observados: 

  • Adoção Crescente: Empresas brasileiras estão cada vez mais interessadas em metodologias ágeis para melhorar eficiência e flexibilidade. Setores como manufatura têm explorado práticas ágeis para otimizar processos e reduzir desperdícios. 
  • Capacitação e Treinamento: Há um aumento na oferta de cursos e workshops focados em metodologias ágeis, indicando um esforço para capacitar profissionais e disseminar a cultura ágil nas organizações. 

Desafios Persistentes: 

  • Resistência Cultural: Muitas empresas ainda operam com estruturas hierárquicas tradicionais, o que dificulta a adoção de práticas ágeis que exigem maior autonomia e colaboração entre equipes. 
  • Integração de Tecnologias: A falta de investimento em novas tecnologias pode limitar a eficácia das metodologias ágeis, já que ferramentas adequadas são essenciais para suportar processos ágeis. 
  • Adaptação de Processos: A transição de métodos tradicionais para ágeis requer uma reestruturação dos processos existentes, o que pode ser complexo e demandar tempo. 

Perspectivas Futuras: 

Para que a cultura ágil se consolide nas indústrias brasileiras, é fundamental investir em treinamento contínuo, promover mudanças culturais que valorizem a flexibilidade e a colaboração, e integrar tecnologias que facilitem a implementação de práticas ágeis. Com esses esforços, as empresas estarão mais preparadas para responder às demandas de um mercado em constante evolução. 

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Para que a cultura ágil se consolide nas indústrias brasileiras, é fundamental investir em treinamento contínuo, promover mudanças culturais que valorizem a flexibilidade e a colaboração, e integrar tecnologias que facilitem a implementação de práticas ágeis 

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8. Como você acredita que será a relação de trabalho entre colaboradores empoderados com Cultura ágil e tecnologias de ponta no setor industrial?   

A relação de trabalho entre colaboradores empoderados com uma cultura ágil e tecnologias de ponta no setor industrial promete ser altamente dinâmica, colaborativa e orientada para resultados rápidos e precisos. Com a combinação dessas duas forças, as equipes ganham autonomia para tomar decisões informadas em tempo real, o que pode transformar o ambiente de trabalho de várias maneiras: 

  1. Tomada de Decisão Descentralizada: Colaboradores empoderados por dados e autonomia ágil não precisam esperar pela aprovação de várias hierarquias para tomar decisões. Isso acelera a resolução de problemas no chão de fábrica, nas linhas de produção e nos setores administrativos, criando um ambiente onde as decisões são tomadas mais perto de onde os problemas ocorrem, com base em dados fornecidos por tecnologias como IoT, machine learning e analytics. 
  2. Foco em Inovação e Melhoria Contínua: Com a mentalidade ágil, os colaboradores estão constantemente buscando formas de melhorar processos e produtos. As tecnologias de ponta suportam essa busca ao fornecer informações em tempo real e ao automatizar tarefas repetitivas. Isso libera os profissionais para focarem em inovação e ajustes constantes, mantendo o processo competitivo e eficiente. 
  3. Colaboração Transversal e Transparente: A tecnologia permite que dados estejam acessíveis para todos, promovendo uma maior colaboração entre equipes de diferentes áreas. Com metodologias ágeis, essas equipes conseguem trabalhar de forma coordenada, alinhando seus objetivos rapidamente. A comunicação se torna mais clara e transparente, e o trabalho em equipe se intensifica. 

Com metodologias ágeis, as equipes conseguem trabalhar de forma coordenada, alinhando seus objetivos rapidamente 

  1. Adaptabilidade às Demandas do Mercado: A capacidade de responder rapidamente às mudanças é um dos principais benefícios da cultura ágil, e a tecnologia potencializa essa agilidade. Quando novos dados mostram uma mudança nas necessidades do cliente ou um problema na produção, as equipes são capazes de reagir imediatamente, ajustando seus processos com flexibilidade e precisão. 
  2. Valorização do Papel dos Colaboradores: Com essa abordagem, o colaborador se torna um elemento central na operação. Ao invés de executores de tarefas, eles são incentivados a serem solucionadores de problemas, analistas e inovadores. Isso não só aumenta a satisfação e engajamento no trabalho, mas também atrai e retém talentos que buscam um ambiente dinâmico e orientado ao desenvolvimento contínuo. 
  3. Ambiente de Aprendizado Contínuo: A rápida evolução das tecnologias exige que os colaboradores estejam constantemente aprendendo e se adaptando. Uma cultura ágil promove esse aprendizado constante, com a tecnologia facilitando o acesso a novas informações e capacitações. Essa troca contínua de conhecimentos permite que a equipe cresça em habilidades e que a empresa mantenha uma força de trabalho altamente capacitada. 

Essa relação entre colaboradores ágeis e tecnologias de ponta transforma o ambiente industrial em um espaço onde a inovação e a adaptação estão no centro das operações. A união desses elementos cria um ciclo virtuoso de aprendizado e melhoria contínua, posicionando a indústria para ser mais competitiva e resiliente em um mercado que exige rapidez e flexibilidade. 

 

Andy Barbosa é administrador, pós-graduado em controladoria, custos e gestão de TI, MBA em Gestão de Projetos e Mestrado. Atua com Liderança e Gestão há mais de 20 anos. Foi executivo em grandes companhias e multinacionais e, hoje, ajuda líderes e gestores a crescerem na carreira, aumentar seus conhecimentos e habilidades, melhorar seu desempenho e resultados, compartilhando sua experiência, boas práticas e métodos de liderança e gestão eficaz. 

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